sábado, 28 de julho de 2012

"... amor à vida, medo da morte..."


        Há coisas que são comuns a todos, como o medo. Todos nós sentimos medo de alguma coisa, medo de barata, de avião, de escuro, falar em público, mas desde pequena sentia um medo que não era muito comum as crianças da minha idade, sentia medo de morrer, principalmente quando sentia falta de ar, por perceber que minha vida poderia acabar ali, a qualquer momento. Cresci imaginando sempre que eu poderia deixar de ver pessoas que amo, de fazer coisas que eu tanto gostava ... havia MUITO a se viver! E apesar de meus pais sempre me ensinarem a viver corretamente e me protegerem, isso não me isentava o medo.
         Lembro de um Natal que não havia nada muito diferente a ser feito, minha família iria ver uma cantada de Natal que falava sobre a vida de Jesus, como fazíamos todos os anos, porém aquela noite, do ano de 1998 marcou a minha vida. Percebi que aquela apresentação não era tão comum como eu achava, entendi que Deus doou seu Filho ao mundo para se sacrificar por amor de toda humanidade, e isso inclui a mim! Não consigo imaginar outra pessoa que daria a vida e se sacrificaria do jeitinho que Jesus sofreu apenas por amor. Esse era o Deus que meus pais conheciam, minhas irmãs conheciam e eu ainda não, então desejei que naquela noite Jesus entra-se em minha vida e estivesse comigo todos os dias!
        Minha tia se alegrou muito com minha decisão e me fez um convite para ir junto com outras pessoas para um acampamento para aprender mais de Deus, eu decidi ir. Os ensinos foram ótimos, me alegrei muito de estar vivendo aquele momento com pessoas tão legais, mas quando voltei para meu alojamento não conseguia dormir por conta da falta de ar, entrei em desespero quando vi que todas as pessoas dormiam e eu estava tendo uma crise ali. Foi então que lembrei daquela noite de Natal que pedi para que o Filho de Deus andasse comigo, e lembrei de uma música que sempre cantávamos quando estávamos reunidos aprendendo sobre Ele, que fala que "mais que o ar que eu precisava, precisava Dele", então em minha mente disse aquela música em forma de oração e logo adormeci. No outro dia quando acordei e vi que não havia morrido fiquei TÃO FELIZ (risos)! Percebi que não precisava ter medo da morte, nem de quaisquer outros temores quando temos um Deus que tem o controle de todas as coisas, principalmente da minha vida.
       A música "A Seta e o Alvo" detalha muito bem isso, quando ele diz na primeira frase que "Eu falo de amor à vida, você de medo da morte", e era assim que eu me sentia, enquanto eu falava do meu medo da morte Jesus estava a todo momento me oferecendo a vida. E foi isso que Ele me deu, vida, e vida eterna!

Apresentação da Banda 3DNOZ no Projeto Missionário em Foz do Iguaçu - 28.01.12

domingo, 8 de julho de 2012

Internet "mardita"!

 Internet, a distância mais próxima entre as pessoas. O lugar onde estamos ligados por uma rede social se tornando "amigos" porém em uma distância medida por "fios". Sabemos tudo uns dos outros, onde estiveram no último final de semana, com quem estão namorando ou se terminaram, se são torcedores fanáticos, o que fizeram para o almoço, o Instagram que o diga... Mas cada um continua ali, longe dos nossos sentidos.


  Lembro de um dia em que coloquei no mural de uma colega da faculdade que estava com saudade dela, do nosso primeiro semestre em que estávamos todos juntos, então, logo em seguida ela me ligou. Juro que fiquei meio que abismada, como se ela tinha saltado da tela do meu note. Então conversamos por quase uma hora, e enfim a saudade foi amenizada. 
 Tenho vivido esse mal do século, a "Inercia da Saudade", onde todos me fazem falta mas me contenho em ter-los em uma tela de 14" (ou de 19" leitores burgueses rs).

 E quando nos reencontramos? 


  Meu desejo nessa tarde fria de Julho é que essa "mardita" internet nos una! Que os nossos papos no Skype ou outros Bate Papos da rede não nos deixe sem papo em nossos reencontros. Que voltemos a lembrar que os celulares não possuem apenas aplicativos, mas também torpedos e por incrível q pareça eles também fazem ligações. Que cada saída deixe o gostinho de quero mais e data marcada para o próximo reencontro. Que não esqueçamos a voz uns dos outros, que nossa despedida sempre finalize com um "até logo".


Que o abraço abrace!
Que o perdão perdoe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo..."
(Artur da Távola)