sexta-feira, 22 de junho de 2012

... e como vão as coisas por dentro?

  Olá pessoal, tudo bem?

  Como passaram o dia dos namorados? E esse forró todo? Bem? Alegres? Sozinhos? Juntos? Tristes? Depressivos? Eita Junho que maltrada! (risos).
  Conversando com algumas pessoas percebi, e até achei engraçado, como cada um de nós encaramos e expressão diferente a mesma situação. Como por exemplo, você dizer que é solteira(o) hoje em dia, você receberá vários comentários, que está ficando velho(a) e precisa correr, ou que você escolhe demais, que isso, que aquilo, que a gramas...(¬¬) isso acaba as vezes nos atingindo, mesmo sendo uma crítica correta, porém mal colocada.

 


  Na viagem do Projeto Missionário que fiz em Janeiro, para Foz do Iguaçu, onde também estive no Paraguai, observei que as mercadorias vivem diretamente em função do dólar, onde, eu comprei uma caixinha de som em formato de Android para meu notebook (supeeer linda e compacta) por R$ 19, umas semanas depois meu amigo foi comprar uma igual a minha e comprou por R$ 14. Surtei né? Imagine se eu esperasse mais um pouco poderia comprar não só a caixinha mas tudo o que eu tinha comprado por bem mais barato pela baixa do dólar. Agora pense comigo, como é louco para os comerciantes de lá, que ficam a mercê da moeda, como eles devem “prever” as metas de quanto vão ganhar no final do mês? Já que ele não pode interferir no meio externo, para que não haja surpresas, o jeito é manter bem ajustado os gastos, tudo sobre controle da empresa pra dentro.

  Vamos comparar?
  Se no caso do comerciário citado ele não pode mudar o que ocorre na bolsa de valores, precisa apenas cuidar dos procedimentos internos para manter o orçamento em dias e ainda tirar seu lucro, porque não podemos fazer o mesmo com os comentários da vida? Nem sempre eles estarão em alta, mas precisamos manter o equilíbrio “da empresa pra dentro”. É mais cômodo pensar como o outro pode melhorar, se expressar melhor, ser menos grosso ou sei lá o que. Mas se não podemos mudar o outro, devemos pensar também como podemos mudar, nossa cabeça, a cuidar de nós mesmos e de como encaramos a realidade, mesmo que dolorosa.



Gostaria de perguntar novamente: Como estamos passando? Bem? Tristes? Felizes? Depressivos? E te desafiar a encarar o momento atual e as criticas que venham todas como um momento bom para cuidar do interior, não a se acomodar, mas entender o aprendizado que Deus quer proporcionar nessa situação. Nada é por acaso!


Pense nisso!



 (Gostou? Deixa um comentário. Não gostou? Deixa também. é disso que o Blog sobrevive, rs)


sábado, 2 de junho de 2012

Estão todos [MUITO] ocupados!

  Lembro de um dia que estava com um sentimento muito ruim sobre um acontecimento, então decidi procurar algumas pessoas bem próximas para poder compartilhar um pouco. A conversa não foi lá como eu esperava, resumindo foi mais ou menos assim:
- Alô?
- Alô, fulana? Oi, é Andreia, tudo bem?
- Oi, fulana, que bom que você ligou, estava mesmo querendo falar contigo. Lembra daquela coisa que pedi pra você me ajudar (...)
 Andreia do outro lado da linha ¬¬


Decidi então ir no facebook então, por telefone tava um pouco "brabo". Chamei uma outra pessoa e comecei o papo.
- Oii! Que bom que você está on...
- Olá, tudo bem?
- Mais ou menos, esses dias aconteceram umas coisas não muito legais (...)
Então ela me corta e diz: - Poxa Andreia, chato né? Comigo também aconteceu (...) (...) (...) (muitos ...)


Nesse dia cheguei a uma conclusão: ESTAMOS TODOS OCUPADOS DEMAIS! Até então normal, mas e se não tiver quem nos ouça, como fica meu bem? Pense comigo, se eu liguei, foi somente pra ouvir ou pra falar também? Porque achar que receberia uma ligação apenas para meus próprios interesses? Não posso oferecer meus ouvidos para desabafo de alguém? E é assim damos passos cada vez mais largos para o sentimento egoísta.
Confesso que sou do tipo de pessoa que gosto de ouvir, principalmente a observar os gestos enquanto a pessoa fala, acho incrível (risos). Mas, até as pessoas mais tímidas e quietas desejam compartilhar algo, talvez menos coisas, mas não isenta esse desejo. 


 Chego a pensar que o questionamento "tudo bem?" ficou apenas uma forma de ser educado, sabe? Mecânico digamos assim. Um protocolo para então começarmos a soltar o que realmente estou afim, não estamos realmente nos importando da resposta que vem a nossa pergunta. 


 Reparo também em algumas conversas que as pessoas parecem está concorrendo ter a palavra, esperando apenas uma pausa para começar a falar, não atenciosos a ouvirem, se for uma conversa com várias pessoas então que o "bicho pega", você precisa ser rápido, senão ficará várias rodadas sem falar.


 Não sei quantas pessoas cruzam o seu caminho, quantas te pedem um conselho, ou desejam sua companhia, mas desejo que sejamos, eu e você, pessoas parem para falar e principalmente para ouvir, não só educadamente, mas interessado realmente na resposta do "tudo bem?". 


 Nem sempre em muitas palavras. Mas desejo que no gesto o cuidado pelo próximo esteja em nós, TODOS os dias.




 Pense nisso!






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